segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sociedade Mineira faz dobradinha na 5° Etapa do Mineiro Individual

*matéria de nosso novo editor Eduardo Carioca

Mió “nudez” do que no nosso


O grande barato de jogar na Sociedade Mineira é o encontro dos amigos. Nesses anos colecionamos diversas histórias que sempre serão lembradas e na etapa de Uberlândia não poderia ser diferente. Dessa vez foram na viagem: Eu (Carioca), Fernando, Helio e Igor (“Guerreiro”).
Resolvemos sair de Poços de Caldas na sexta-feira (26/09), na verdade a equipe saiu de Alfenas onde o Fernando estava trabalhando, pegou o “Guerreiro” e foram em direção a Poços de Caldas para completar o time com o Carioca e o Helio.
Na chegada em Poços de Caldas, o nosso eterno Presidente Daniel Salles estava na casa do Helio para desejar boa sorte e, ao meu ver, estava louco para participar de mais uma viagem. Partimos direto para Uberlândia, quer dizer, direto se o Daniel fosse dirigindo, mas com Fernando ao volante tínhamos que parar em Altinópolis para comer um hamburgão, viagem com Fernando sem hamburgão não é viagem.
Barriga cheia, partimos para Uberlândia e, como sempre, a viagem transcorria com muita animação e vários assuntos foram abordados. Na maioria era futebol e futebol de mesa e sempre que podia um sacaneava o outro. Vira e mexe o nosso “Guerreiro” soltava as benditas frases: “Isso toma suco de framboesa?”, “Mió “nudes” do que no nosso!”, “Vou te bagunçar toda.” Kkkkkkkkkkk E mais algumas da mesma propaganda.
Uma das discussões era sobre Guiñazu e Álvaro Pereira sobre suas faltas desnecessárias e, como sempre, não chegamos a um acordo. Como era o Fernando no volante teve mais uma parada; dessa vez no “Cinquentão”, mas não estava muito bom e logo seguimos viagem.
Chegamos ao hotel e como estávamos cansados resolvemos dormir logo, mas eu cai na besteira de ligar a televisão e estava passando o jogo do Vasco e quem logo fez uma falta desnecessária? “Guiñazu!”, pronto... foi motivo para meu pai falar: “Não falei que esse bicho é burro!”  É claro que saíram alguns palavrões, mas vamos tentar manter uma coisa mais familiar aqui no texto.
De manhã tentamos achar o Shopping de Uberlândia que, segundo um policial, só existia um e não achávamos shopping algum. Só conseguimos avistar uma escolinha do Flamengo que para nosso espanto, para o Fernando e o Igor pelo menos, tinha um cara se agarrando numa mesa tentando recolher várias garrafas no chão e estava mais louco que o Batman. Meu pai acenou para o rapaz que ao se virar para cumprimentar se virou e quase cai no chão. Isso porque meu pai não conhecia o rapaz. Fernando pediu informação para um motoqueiro que nos levou para outro shopping e no caminho passamos por outro e o guarda só falou que tinha um shopping na cidade.
Depois de um certo tempo, eu ainda aflito por tentar achar o Shopping certo, pensava: “tenho que achar logo esse lugar”. Quem viaja com meu pai sabe que é complicado quando erramos o caminho, mas até que, dessa vez, ele se comportou. Achado o Shopping (agora o certo), depois de passarmos por três... logo na entrada tinha uma loja de camisa retrô com uma da seleção Peruana de 1970, logo adquirida pelo meu pai, sai com uma da Holanda de 1974 e do Lev Yashin da antiga União Soviética.
No primeiro dia de jogos a Sociedade Mineira largou na frente com Igor e Fernando na liderança, eu e o Helio tentamos uma reação, mas estava difícil. Mesmo assim ao final ficamos satisfeitos com a dobradinha do Fernando e Igor. No domingo iríamos buscar o título. Nesse mesmo dia Fernando concedeu entrevista para um canal de TV local e representou bem o nosso time.
De noite fomos à confraternização oferecida pelo no amigo Gilson onde participaram alguns jogadores que estavam no campeonato. Quando saímos de lá resolvemos dar uma volta e tomar um sorvete, já que Uberlândia estava quente e no carro o nosso “Guerreiro” continuava a soltar suas frases de efeito, mas dessa vez o Fernando teve que interromper: “Para com essas frases *#@#&¨&*!”, risada geral!!! O nosso “Guerreiro” ficou emburrado! Logo depois começou a rir junto e lembrou que todo lugar que o time comparecia falava que ele é do Carmo. E para completar, no MC Donald, o Fernando me pergunta se tem suco de framboesa, pronto! O nosso “Guerreiro” foi sentar em outra mesa. Quando entramos no quarto do hotel para dormir, liguei a TV e, coincidência ou não, estava passando a tal propaganda “vai ter “nudes”!!! “Melhor “nudes” do que no nosso!!! Dormimos rindo muito.
Estava tendo uma convenção no hotel e o café estava lotado.  O Fernando falou que era um congresso de oradores, mas todos gesticulavam muito e meu pai falou: “é a hora do axé”! Com isso todos nós levantamos as mãos e começamos a balança-las. Estávamos usando muitos bordões de propagandas, mas como nosso “Guerreiro” fala: “Mió “nudes” do que no nosso!”.
Domingo de decisão: devido aos resultados conseguimos uma dobradinha no pódio com Igor em primeiro e Fernando, mesmo invicto, em segundo. Na disputa de Fair Play terminaram empatados: Clarinha, filha do Zé Carioca, e Luizinho, a grande revelação do campeonato. Fernando tomou uma atitude que contou com toda aprovação, pois só tinha um troféu e ninguém sabia o que fazer. Com isso o Fernando doou seu troféu para o Luizinho - que ficou muito emocionado e emocionando todos participantes. Zé Carioca até se escondeu para chorar de orgulho da filha que está de parabéns, pois também vez um campeonato incrível.
Igor ganhou uma camisa retrô e escolheu uma da Alemanha de 1954. E mais uma vez guardamos histórias que vão marcar esse time que, além de jogar futebol de mesa, se diverte demais.
*Na viagem de volta, nosso “Guerreiro” estava tão cansado (depois de uma campanha brilhante) que repousou e tive que tirar uma selfie. O autor da legenda foi nosso “alto astral” Fernando e deu origem ao novo apelido do nosso “pibe de oro”.








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